FIOL e Porto Sul impulsionam desenvolvimento econômico com solução logística para mineração e agronegócio

Marcos Cangussu – Na manhã de terça-feira (23), a BAMIN apresentou, no Fórum de Desenvolvimento Regional, no município baiano de Jequié, a importância dos seus projetos de soluções logísticas para o cenário de fomento ao desenvolvimento econômico da Bahia e do Brasil. O evento foi realizado pela Prefeitura Municipal numa parceria com instituições representativas dos segmentos de negócios locais. Investindo em empreendimentos que impulsionam o crescimento econômico e desenvolvimento sustentável da Bahia, a BAMIN está à frente dos projetos Porto Sul, em Ilhéus, e o Trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste – a FIOL. Eles compõem um relevante corredor logístico de transporte e exportação de cargas, com a previsão de resultados expressivos para a economia do estado.

UMA FERROVIA PARA 60 MILHÕES DE TONELADAS ANUAIS – O contrato da concessão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste – FIOL Trecho 1 foi assinado em setembro do ano passado entre a BAMIN e o Ministério da Infraestrutura – Minfra. Para concluir a ferrovia o investimento da BAMIN será de R$ 3,3 bilhões, sendo R$ 1,6 bilhão em obras civis e R$ 1,7 bilhão em material rodante, como vagões e locomotivas. A subconcessão tem a duração de 35 anos, sendo cinco para construção e 30 anos para operação.

A FIOL 1 terá capacidade para movimentar 60 milhões de toneladas por ano, com a BAMIN utilizando apenas 40% desse potencial para escoamento da produção da Mina Pedra de Ferro. Sessenta por cento da capacidade estarão disponíveis para outras mineradoras, agronegócio, e todos os demais setores que precisarem escoar seus produtos e receber insumos, máquinas e implementos agrícolas.

Quando estiverem concluídos, em 2026, a FIOL e o Porto Sul irão viabilizar o novo corredor de integração e exportação Oeste-Leste. Um terminal de águas profundas, o Porto Sul poderá receber navios com capacidade de até 220 mil toneladas e é projetado para movimentar até 42 milhões de toneladas anuais.  A BAMIN utilizará 60% da capacidade operacional, disponibilizando 40% excedente para outras cargas, como do agronegócio e de outras mineradoras.

A nova solução logística FIOL/Porto Sul vai dar ao agronegócio a competitividade necessária com economia de escala e redução de custos. Isso será possível uma vez que será possível aumentar a eficiência do escoamento da produção, com ampliação da capacidade de carga e maior agilidade no transporte. Tais fatores beneficiam os produtores rurais e refletem, diretamente, nos investimentos que devem gerar mais emprego e renda para o interior da Bahia.CARGAS REGIONAIS – O novo corredor logístico gera expectativas de desenvolvimento, seja no âmbito federal – pelo que a FIOL representa em termos de fortalecimento do modal ferroviário e ganhos para o comércio exterior brasileiro -, seja no âmbito local, nos municípios que estão ao longo do traçado da nova ferrovia.

A FIOL ligará os municípios de Ilhéus, Uruçuca, Aiquara, Aureliano Leal, Ubaitaba, Gongogi, Itagibá, Itagi, Jequié, Manoel Vitorino, Mirante, Tanhaçu, Contendas do Sincorá, Brumado, Livramento de Nossa Senhora, Lagoa Real, Rio do Antônio, Ibiassucê e Caetité. Ao longo da rota a via férrea cria oportunidades para os produtores regionais, potencializando as cadeias produtivas existentes. Por onde a FIOL passar, será um corredor de oportunidades para novos negócios. 

A FIOL foi planejada em três etapas. A BAMIN arrematou em leilão o Trecho 1. Os trechos 2 e 3 estão sob administração do Governo Federal. A FIOL completa terá um total de 1.527 km, chegando ao Tocantins onde poderá ser conectada à Ferrovia Norte-Sul. O projeto do Trecho 2 vai de Caetité a Barreiras e o terceiro trecho vai até o município de Figueirópolis (TO).

No mundo, o grupo movimenta mais de 50 milhões de toneladas de cargas anualmente, utilizando 10 mil unidades próprias de transporte. O tamanho da frota exige uma capacidade de manutenção e reparo de 2.500 vagões por ano e mais de mil manutenções por ano em locomotivas. Com operações em 15 países, empregando mais de 75 mil pessoas, o Grupo ERG é uma das maiores empresas globais em mineração, metais e logística ferroviária.

A atenção com o meio ambiente e sustentabilidade são marcas de todo o projeto do Porto Sul. O PBA (Projeto Básico Ambiental), aprovado pelo IBAMA, órgão ambiental responsável, contempla 34 programas e subprogramas socioambientais. 

SOBRE A BAMIN 
A BAMIN investe continuamente em seus negócios no Brasil, que incluem a Mina Pedra de Ferro, na região de Caetité, o Porto Sul, em Ilhéus, e agora com o trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste Leste – FIOL. A empresa faz parte do Eurasian Resources Group (ERG), líder em mineração, metais e logística. O ERG é também o maior operador de transportes da Ásia Central, com ampla experiência em ferrovias.

Foto: captura de tela Marcos Cangussu

Fonte: Marcos Cangussu (https://marcoscangussu.com.br/interna/fiol-e-porto-sul-impulsionam-desenvolvimento-economico-com-solucao-logistica-para-mineracao-e-agronegocio

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