Vem pra Minas ferrovia

Realizado ontem, em Belo Horizonte, o evento #VemPraMinas Ferrovias teve o objetivo de apresentar várias oportunidades de negócios para o desenvolvimento da ferrovia em Minas Gerais. A agenda contou com o governador, Romeu Zema Neto, e outros representantes do estado, do Ministério da Infraestrutura, da FIEMG, INDI – Minas Gerais Investment and Trade Promotion Agency e Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários – ANTF.

Duas empresas – Macro Desenvolvimento e Petrocity – assinaram protocolos de intenção com a Invest Minas para realizar aportes no setor. A expectativa é que sejam construídos uma ferrovia ligando o Porto Central, em Presidente Kennedy, no Espírito Santo, às regiões do Morro do Pilar e de Conceição do Mato Dentro à região de Sete Lagoas, e ainda um ramal entre Sete Lagoas e Anápolis (GO), com investimentos da ordem R$ 15 bilhões, sendo R$ 13 bilhões em Minas. Além disso, está prevista a construção de três ferrovias: a Estrada de Ferro Planalto Central, a Estrada de Ferro Minas-Espírito Santo e a Estrada de Ferro Juscelino Kubitschek, que farão a ligação do Planalto Central e Minas Gerais ao terminal portuário de uso privativo localizado em São Mateus, no Espírito Santo. Serão investidos R$ 23,6 bilhões, sendo R$ 16 bilhões em Minas Gerais.

No painel em que se debateu as perspectivas de expansão da malha ferroviária no estado diante do novo marco legal, pela Silvana Alcantara. A diretora de Regulatório e Regulamento Institucional da VLI falou dos desafios da companhia e abordou o panorama de investimentos no estado no contexto da renovação da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica. Silvana destacou que independente do plano de renovação, a VLI planeja a aquisição 6,2 mil vagões / 102 locomotivas até 2032. Ela ainda detalhou o plano de investimento da renovação que terá a aquisição de 239 vagões/ 21 locomotivas, entre 2026 a 2036; 64 vagões / 41 locomotivas, 2037 a 2046; 64 vagões / 260 locomotivas, entre 2047 a 2056.

Silvana frisou a importância de Minas atrair fabricantes de vagões e componentes ferroviários para o Estado. “Minas é inovadora em fábrica de locomotivas, com a fábrica da Caterpillar, mas vagões a gente não tem em Minas. A gente compra fora de Minas, está aí uma oportunidade. E uma outra oportunidade seria uma fábrica de rodeiros. Roda e eixo é um volume muito expressivo. A gente adquire 40 milhões por ano e a gente tem uma fábrica no interior de SP que fornece isso para todas as concessionárias”, observou.

Guilherme Mello, da MRS apresentou as iniciativas da MRS previstas para o estado e comentou sobre a iminente conclusão do processo de renovação antecipada da concessão da empresa, em fase final de análise pelo Tribunal de Contas da União. “Nossa vocação é o minério de ferro e produtos siderúrgicos, mas estamos a cada ano ganhando market share na carga geral e contêiner e pretendemos ampliar cada vez mais este número”, destacou. Segundo ele, a MRS tem um plano de investimento de R$ 9,5 bi, sendo 4,6 bi para Minas.

Foto: Dirceu Aurélio / Imprensa MG

Fonte: Assessoria de Imprensa GBMX

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