As expectativas do setor ferroviário para 2018 não eram das melhores, em especial devido aos atrasos do governo federal (segundo as operadoras) na renovação das concessões. Porém, nos dois últimos meses, surgiram boas notícias no setor, como o anúncio de investimentos da FCA/VLI e a aprovação de financiamentos do BNDES para a MRS Logistica e para a MRC, envolvendo a compra de 995 vagões e de 41 novas locomotivas, além do retrofitting de 50 locomotivas.
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No total, o BNDES liberou R$ 488,5 milhões para empresas do setor ferroviário no final de setembro. Para a MRS Logística, o banco estatal concederá financiamento de R$ 252,4 milhões, destinado à compra de 15 novas locomotivas, à revitalização de outras 50 locomotivas e à aquisição de 577 vagões.
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Para a MRC Locação de Equipamentos Ferroviários, integrante do grupo Mitsui, o BNDES financiará a aquisição de 11 novas locomotivas, no valor de R$ 111,5 milhões. As locomotivas adquiridas pela MRC serão locadas à VLI Multimodal para utilização na Ferrovia Centro Atlântica.
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O banco também aprovou dois financiamentos, no total de R$ 124,6 milhões, para a VLI Multimodal. Um deles voltado à compra de 178 vagões plataforma para a Ferrovia Centro Atlântica e outro, para a Ferrovia Norte Sul, para a aquisição de 240 vagões tipo HFT.
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Em agosto, a VLI havia informado que estava modernizando a frota de locomotivas da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e que até abril de 2019 26 novas máquinas seriam acrescentadas à frota. As locomotivas vão aumentar a capacidade de escoamento de cargas do agronegócio, siderurgia e produtos industrializados. Dessas, 11 serão produzidas pela GE (para a MRC) em Contagem (MG). As outras 15 serão produzidas pela EMD em Sete Lagoas (MG).
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“Nos últimos anos temos atuado forte para modernizar a frota de locomotivas da FCA com o objetivo de gerar mais capacidade de atendimento para escoar cargas na ferrovia. Nesses lotes contamos com máquinas modernas e produzidas no país. Iniciativas como essa estimulam a indústria nacional, além de tornar nossas atividades mais sustentáveis e econômicas”, destaca Gustavo Serrão, diretor de Operações Ferroviárias.
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Fonte: Usinagem Brasil
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