Em debate no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a renovação antecipada do contrato de concessão da Malha Paulista, nesta quinta-feira (26/9), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, destacou a importância do diálogo com o Tribunal e da exploração da ferrovia para o desenvolvimento do escoamento da produção do país. O painel técnico, apresentado pelo ministro Augusto Nardes, detalhou o processo de renovação, que tem como objetivo prorrogar por mais 30 anos a concessão do empreendimento para a empresa Rumo Logística.
“Há quatro anos, estamos debatendo a prorrogação da Malha Paulista. Ao longo desse tempo, o processo evoluiu muito, o que me permite estar aqui. Nós não nos daríamos ao luxo de propor algo pra sociedade, para o país, se não tivéssemos plena convicção de que isso é vantajoso,” afirmou o ministro Tarcísio Gomes de Freitas.
Durante o encontro, o diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Davi Barreto, explicou como se dará o contrato de renovação antecipada, que será condicionada a uma série de obras que a Rumo Logística se compromete a fazer. “Nossa meta é prorrogar o contrato de concessão da Rumo na Malha Paulista por 30 anos, até 2058, em troca de investimentos superiores a R$ 5 bilhões.”, destacou.
Malha Paulista – O contrato vigente prevê o encerramento da concessão em dezembro de 2028. O Ministério da Infraestrutura e a ANTT apresentaram proposta de prorrogar antecipadamente o acordo por mais 30 anos. Em contrapartida, a empresa que hoje opera a concessão – Rumo, do grupo Cosan – se comprometeria a realizar obras de ampliação da capacidade e de resolução de conflitos urbanos nas cidades paulistas que são atravessadas pela ferrovia.
Fonte: Ministério da Infraestrutura
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