Como andam as Obras da FIOL 1

O jornalista Donaldson Gomes conversou com o diretor de operações ferroviárias da BAMIN, Gustavo Cota, sobre o andamento das obras da FIOL 1. Cota destacou que as obras estão em andamento, juntamente com as obras do Porto Sul e que deverão estar em funcionamento a partir de 2027, já com carga de 26 milhões de toneladas de minério de ferro da BAMIN.

Segundo Cota, a FIOL 1, que tem 537 km de extensão ligando Caetité ao Porto Sul em Ilhéus, terá o minério de ferro é a carga âncora inicialmente, pois a ideia é trazer também cargas do agronegócio. “Com a implantação da FIOL 2 e FIOL 3 poderemos expandir a carga e atrair também o agronegócio, principalmente do Oeste da Bahia que é fortíssimo. Temos grande expectativa a relação a isso e muito interesse em fazer parte dessa expansão”, destacou observando que a empresa agora é também um operador ferroviário”.

A ferrovia, que inicialmente terá capacidade para 60 milhões de toneladas /ano, poderá ser expandida de acordo com a necessidade. Com o incremento de novas cargas, como grãos e celulose, acredito que poderemos ampliar a capacidade da ferrovia através da implantação de pátios de cruzamento. “Estamos iniciando o projeto com capacidade para 60 milhões de toneladas/ano, mas sabemos que há um grande potencial de crescimento, já que a região hoje é carente de infraestrutura logística, e temos a previsão de ampliação de acordo com a necessidade. Sabemos que isso é possível”, destaca.

As questões burocráticas e o alto custo de implantação de projetos logísticos são, segundo Cota, um entrave, mas no caso da FIOL, sabe-se que há potencial na região para a execução do projeto. “Já estamos nascendo com uma carga de 26 milhões de toneladas/ano e sabemos do potencial para expansão”, observa. Segundo ele, a empresa já está em negociação com o BNDES e com o BNB para viabilização financeira do negócio.

Sobre a aquisição de material rodante, Cota afirmou que a previsão é de 1000 vagões – a princípio gôndola para o transporte de minério de ferro – e 20 locomotivas. Ele não detalhou prazos para essa aquisição. Na conversa, Cota abordou também as questões da geração de empregos e desenvolvimento da região Sul da Bahia.

Fonte: Assessoria de Imprensa Greenbrier Maxion

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