O evento marca o lançamento do maior terminal projetado pela concessionária na Malha Central (Ferrovia Norte-Sul).
A Rumo, maior concessionária de ferrovias do País, inaugurou hoje (27) o Terminal Rodoferroviário de Rio Verde (GO) em cerimônia realizada em conjunto com o Centro Oeste Export, evento regional do Fórum Brasil Export. A Rumo investiu R$ 390 milhões na construção desta fase do terminal, para operação de grãos e farelo de soja. O trecho de aproximadamente 200 quilômetros de trilhos entre o terminal de Rio Verde e o terminal de São Simão (GO), inaugurado em março, está em fase de comissionamento de operação.
Dentre os presentes na cerimônia estavam o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas; o prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale; o presidente da Rumo, Beto Abreu; o diretor de Regulatório e Institucional da Rumo, Guilherme Penin; e uma comitiva de empresários do setor de logística.
O ministro afirmou ainda sobre a importância dos passos que estão sendo dados em setores como o ferroviário. E ressaltou os valores que estão sendo investidos pela Rumo no novo Terminal de Rio Verde e na ligação de Estrela D’Oeste à Anápolis, com a conclusão da Ferrovia Norte-Sul. “Vamos continuar fazendo leilões, empreendendo, transferindo ativos para a iniciativa privada, fazendo a diferença, transformando a logística e equilibrando a matriz de transportes”, assinalou Tarcísio de Freitas.
De acordo com o vice-presidente comercial da Rumo, Pedro Palma, a concessionária está atendendo uma expectativa do Sudoeste goiano que começou em 1986, quando a região passou a vislumbrar a ferrovia como uma opção logística por conta da Ferrovia Norte-Sul. O investimento está alinhado ao fato da região já despontar como uma importante fronteira agrícola na produção de grãos, farelo de soja e biocombustíveis, como etanol de milho.
“A ferrovia é um indutor de desenvolvimento: além de escoar a produção agrícola para o Porto de Santos (SP), no retorno levará fertilizantes para as fazendas. Na área de líquidos, o plano é descer etanol para Paulínia (SP) e voltar com vagões-tanques carregados com diesel e gasolina”, afirma Palma. Bandeira branca, o terminal atenderá qualquer empresa interessada na logística ferroviária e vai operar em regime de pool para cada segmento de produto movimentado, o que reduz custos e eleva a produtividade do transporte.
O terminal
A eficiência operacional é o principal diferencial da nova unidade. Concebido como um projeto 100% green field, sua engenharia viabilizou processos de recebimento e carregamento de alta capacidade e velocidade. “O terminal de Rio Verde será um dos mais produtivos e eficientes da Companhia em todo o Brasil. O terminal será eficiente desde o recebimento rodoviário até a expedição ferroviária, com capacidade de carregar um trem de 120 vagões em menos de 8 horas”, explica Pedro Palma.
Operando 24 horas por dia e 7 dias por semana, conta com acessos rodoviário e infraestrutura ferroviária, além de armazéns, silos, moegas e estruturas de recebimento rodoviário e carregamento ferroviário com o mais moderno sistema de automação. Nesta fase, a unidade vai movimentar soja, milho e farelo de soja, com uma capacidade projetada de 11 milhões de toneladas por ano, para atendimento de todo o estado de Goiás e o leste do Mato Grosso.
Nessa primeira etapa, o terminal de grãos irá operar em fase de comissionamento e, em paralelo, está em curso a obra do terminal de fertilizantes, desenvolvido em parceria com a Andali, e que tem previsão para começar a operar no primeiro semestre de 2022, com uma capacidade de 1,5 milhões de toneladas por ano.
Para o carregamento ferroviário, o terminal conta com uma tulha com capacidade para 3 mil toneladas/hora, o que permite carregar um trem de 120 vagões em menos de 8 horas. Já no recebimento rodoviário, são oito tombadores, sendo seis para grãos e dois para farelo.
O terminal foi construído em uma área doada pelo Programa Municipal de Desenvolvimento Econômico de Rio Verde (PRODEN-RV), iniciativa da prefeitura que atrai investimentos de grande porte para a cidade. A área total tem 250 hectares. Durante a construção foram gerados 600 empregos diretos e mais de 1.000 empregos indiretos. Com o início da operação, serão 400 empregos diretos, além de grande influência na economia regional, que tem na ferrovia um indutor de desenvolvimento.
“Foram muitas as parcerias firmadas para concretizarmos esse empreendimento, e dentre as que merece destaque está a prefeitura de Rio Verde. Lembrando que a cidade completa no próximo dia 05 de agosto 173 anos. E é desta forma que a Rumo faz sua homenagem: entregando um terminal que terá participação fundamental no escoamento da produção agrícola de toda a região, gerando emprego e renda para as pessoas”, conclui Pedro Palma.
A Malha Central
Em março de 2019, a Rumo arrematou em leilão os tramos central e sul da Ferrovia Norte-Sul (FNS), ainda com obras para serem finalizadas. O contrato de subconcessão foi assinado em julho daquele mesmo ano, em Anápolis (GO). Com duração de 30 anos, o contrato compreende 1.537 quilômetros entre Porto Nacional (TO) e Estrela D’Oeste (SP), que a Rumo denominou Malha Central.
Para começar a torná-la operacional, a Companhia investiu no ano passado R$ 711 milhões em obras de infraestrutura, terminais e material rodante. As obras executadas incluem a construção de quatro pontes entre os estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo; um pátio de ligação em Estrela D´Oeste; e a implantação dos trilhos que restavam para conectar esses três estados.
A Malha Central tem um papel estratégico para a Rumo pois permite o acesso a novos mercados e aumenta a eficiência do atendimento prestado pela concessionária aos clientes, agregando terminais de transbordo em novas geografias.
Três terminais já foram projetados para atender a região sudoeste de Goiás, o leste de Mato Grosso e o Triângulo Mineiro, localizados nas cidades de São Simão (GO), Rio Verde (GO) e Iturama (MG). O Terminal de São Simão foi o primeiro a ser inaugurado em março deste ano, para atendimento de grãos e farelo de soja. A infraestrutura em Iturama (MG), para atendimento do mercado de açúcar, está sendo conduzida pela nossa cliente e parceira Usina Coruripe, com previsão de conclusão para o primeiro semestre de 2022. Há ainda um terminal da Brado, que responde pelas operações de contêineres da Companhia, em construção na região metropolitana de Imperatriz (MA). E novos terminais estão sendo estudados para atender as regiões Norte de GO e Sul de TO.
Em linha com sua política de ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa), a Malha Central contribuirá com a sustentabilidade na matriz de transporte de carga. A partir da previsão de volume a ser transportado em seu primeiro ano de operação, a Norte-Sul será capaz de evitar a emissão de 370 mil toneladas de CO2 (na comparação com a movimentação das mesmas cargas pelo modal rodoviário). Com a inauguração do Terminal de Rio Verde, a malha passa a contar com 500 km em comissionamento de operação.
Informações básicas
Evento: Inauguração do trecho Rio Verde (GO)-Santos (SP)
Trecho total concessionado: 1.537 quilômetros, ligando Porto Nacional (TO) a Estrela D’Oeste (SP)
Investimento já realizado: R$ 711 milhões
Investimento no Terminal de Rio Verde: R$ 390 milhões
Trecho entregue com a inauguração do terminal de Rio Verde (GO): 200 km
Trecho total da Malha Central em comissionamento de operação: 500 km
Prazo do contrato de concessão: 30 anos, não prorrogável
Previsão para próximos terminais: Iturama (MG) no primeiro semestre de 2022
Sobre a Rumo
A Rumo é a maior operadora de ferrovias do Brasil e oferece serviços logísticos de transporte ferroviário, elevação portuária e armazenagem. A Companhia opera 12 terminais de transbordo, seis terminais portuários e administra cerca de 14 mil quilômetros de vias férreas nos estados de Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Tocantins. A base de ativos é formada por 1.200 locomotivas e 33 mil vagões.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Rumo Logística
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