Durante simpósio, ABIFER destacou as principais movimentações do mercado ferroviário brasileiro

Em 2017, pesquisadores envolvidos em projetos sobre tecnologia ferroviária em diversas universidades, se uniram para criar um evento de caráter eminentemente técnico, no qual os resultados dessas pesquisas pudessem ser apresentados. Foi assim que nasceu o Simpósio de Engenharia Ferroviária (SEF) que, em seu primeiro ano, foi encabeçado por acadêmicos da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) e da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Desde a sua criação, o comitê organizador do SEF cresceu e agora conta também com nomes como a Universidade Santa Cecília (UNISANTA), a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a Poli (USP) e o Instituto Militar de Engenharia (IME).

Com o objetivo de divulgar resultados de pesquisas, mas também reunir em um único ambiente representantes da academia, das concessionárias e de fabricantes de material rodante, o Simpósio de Engenharia Ferroviária reuniu virtualmente, nos dias 19 e 20 de maio, profissionais e especialistas renomados do setor.

A apresentação do presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER), Vicente Abate, deu início ao segundo e último dia do IV Seminário de Engenharia Ferroviária (SEF). Mediada pelo professor da Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP, Auteliano Antunes dos Santos Júnior, a palestra de Abate visou identificar as principais movimentações do mercado ferroviário brasileiro.

Logo no início, o presidente da ABIFER fez questão de salientar o trabalho desenvolvido pela entidade no que se refere à missão de fomentar a indústria ferroviária instalada no Brasil. “Nos últimos 10 anos, tivemos mais de R$ 3 bilhões investidos, por nossas associadas, para construir e modernizar fábricas, desenvolver tecnologia e treinar mão de obra”, afirmou.

Abate também aproveitou a oportunidade para destacar os principais projetos governamentais de expansão do transporte ferroviário de carga e de passageiros, com ênfase nos pipelines de concessões de ferrovias e na realização de investimentos cruzados.

A assinatura das renovações antecipadas da Malha Paulista da RUMO e das ferrovias EFVM e EFC, da VALE, foram algumas das ações consideradas pelo presidente da ABIFER como fundamentais para a expansão do transporte de carga no País, além das renovações da MRS e FCA da VLI, em andamento. No âmbito de passageiros, Abate elencou as concessões de linhas de metrô e trens de superfície em São Paulo e os projetos do Trem Regional entre São Paulo e Campinas e o People Mover de Guarulhos.

Fonte: ABIFER (https://abifer.org.br/durante-simposio-abifer-destacou-as-principais-movimentacoes-do-mercado-ferroviario-brasileiro/)

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