CSN alega alta de custos e prepara reajuste de 15%

Aumento de 15% será dividido entre junho e julho. Em maio, empresa já repassou de 15% a 18% nos preços dos produtos siderúrgicos

Com a alta dos custos puxada pelos preços do minério de ferro e da sucata atingindo níveis históricos, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) vai reajustar novamente os preços em junho e julho. A terceira maior siderúrgica do país já aplicou aumento de 15% a 18% no dia 1º de maio. Agora, segundo informou uma fonte da companhia, o novo reajuste será de 15%, dividido em duas parcelas iguais nos meses de junho e julho.

A empresa produz aços laminados a quente e a frio, zincados, pré-pintados, folhas metálicas e vergalhões na usina em Volta Redonda (RJ) e em instalações em Porto Real (RJ) e Araucária (PR). Os argumentos para a nova alta continuam sendo o aumento das principais matérias-primas (minério de ferro, carvão e sucata), o câmbio elevado (dólar em torno de R$ 5,30) e o prêmio baixo (5%) em relação ao material importado colocado no país.

A bobina a quente na China é exportada a US$ 1.011 a tonelada. No início deste mês, a CSN aplicou 15% para vergalhões, 16% para laminado a quente, 16,5% para zincado, galvanizados e pré-pintados, 16,75% para folha metálica e 18% para laminado a frio, segundo informação da companhia.

Fonte: Valor Investe (https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2021/05/19/csn-alega-alta-de-custos-e-prepara-reajuste-de-15percent.ghtml)

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