Vagões HTT em teste na operação MRS

Modelo HTT é específico para transporte de carga agrícola e será avaliado se é adequado para a operação dos clientes MRS

 

Os vagões para transporte de produtos agrícolas passaram por evoluções ao longo dos anos. Seus fabricantes que buscam oferecer produtos que permitam maior produtividade (transporte de mais volume numa única composição, por exemplo), segurança e que atendam aos padrões operacionais das ferrovias e dos clientes do setor agrícola.

 

Um dos modelos mais recentes para o segmento é o vagão HTT, já utilizado por algumas ferrovias brasileiras e desenvolvido pela GBMX (Greenbrier Maxion), uma das fabricantes de vagões que atuam no mercado nacional. A MRS e a GBMX fecharam um acordo para a realização de testes de vagão HTT pela concessionária, com o objetivo de verificar pontos diversos, entre eles como o vagão se adequa à operação nos terminais dos clientes. Atualmente, a MRS utiliza o modelo HPT.

 

As diferenças entre o HPT e o HTT parecem simples, mas representam ganhos significativos. Ambos transportam o mesmo volume de carga. No entanto, o HTT tem uma distância entre engates menor, um ganho entre 400 e 500 mm. Como resultado, isso permite, por exemplo, mais dois vagões numa composição, ou seja, são transportadas mais 200 toneladas, com a mesma equipagem e processos de liberação do transporte da carga.

 

“O vagão HTT já é usado no mercado e vamos testá-lo na operação MRS. É importante testar porque é preciso ver como ele se adequa à operação dos clientes. O teste permitirá, se o vagão for aprovado, que se façam adaptações sutis que atendam aos padrões MRS”, afirma o consultor ferroviário da MRS, Claudio Buchholz.

 

Fonte: MRS Logística

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